Bem confesso-vos que com a oficialização do crioulo não vou ganhar e nem perder nada directamente, como um “Kabuverdianu puru” ou simplesmente como um cidadão cabo-verdiano tenho a minha própria opinião sobre o assunto. Há muito tempo, escrevo poemas, crónicas e várias as situações de vida em crioulo e devido às propagandas, cerca de um ano atrás, entrei em contacto com o ALUPEC e os seus respectivos capangas que estão a fazer uma campanha tão violenta que até sinto medo do futuro da situação.
Não tenho nada contra o “k” e muito menos contra o ALUPEC mas os argumentos dos capangas e outros a favor da oficialização do crioulo até hoje não me convenceram. Eu pergunto, quais são as reais necessidades que temos em oficializar o crioulo? É uma questão social, política, económico ou social (de um grupinho)? Em que medida ganhamos com a oficialização do crioulo? Costumam dizer de que as pessoas que estão a opinar ou argumentar contra a oficialização do crioulo são “ riasionarius y katxor di dos pé” e que eles não têm o conhecimento científico sobre a matéria, que devem aprender com os cientistas como o senhor Manuel Veiga. Não é preciso esforçar muito ou ser linguista para perceber a falha do alupec e a sua imposição.
O senhor Manuel Veiga é cientista, devemos aprender com pessoas como ele mas isto não nos dão o dever de ser a cobaia dele. Ele é um cientista e respeito isso mas não lhe dá o direito de aplicar as suas teorias e as suas conjecturas na nossa sociedade. Um cientista pesquisa e com provas experimentais, apresenta factos científicos. Durante as provas experimentais ele deve seguir uma determinada ética. Não podemos aceitar certas suposições ou conjecturas como verdades absolutas. Resumindo, o ALUPEC é um trabalho (teoria) de um ou mais autores que está a ser imposto politicamente na sociedade cabo-verdiana. O ALUPEC não passa de uma conjectura ou teoria porque:
• Não é aplicável a toda a população cabo-verdiana. Estamos numa democracia, precisamos de um estudo que comprova a sua aceitação em mais de 50% da população;
• Não existência de um consenso à volta da grafia. O “k” continua a ser uma dor de cabeça para muitos que o utilizam;
• Não uniformidade . O argumento de que cada pessoa vai escrever como ele fala por isso não vai dividir o barlavento e sotavento é tretas. Não existe nenhuma língua em que a mesmo objecto ou coisa escreve de forma diferente e regiões diferentes. Por exemplo o vinho é vinho no Porto, Lisboa, Açores e Madeira e nunca é “binho” como as pessoas de norte pronuncia. Em Cabo Verde teríamos “Kabalu” em Santiago e “Kavol” ambas as palavras para designarem o cavalo em português. Neste sente o crioulo seria uma língua super chata;
• Carece de expressões técnicas. Se eu pedir-vos para me definirem o milho ou cuscuz em crioulo vocês conseguem com muita facilidade mas seu pedir-vos para definirem a planta do milho ou a clorofila que constitui a sua folha e lhe dá a cor verde, de certeza que teriam muitos problemas. O crioulo é uma língua prática e pouco teórico e precisa de um maior e sério desenvolvimento e não uma simples teoria. Não vamos fugir do português para depois lhe “traduzi-la” em “k” e “s”;
• Pouca credibilidade. ALUPEC é pouco credível, dos poucos estudos existentes e a sua materialização, não lhe dá a credibilidade de “ Língua Kabuverdianu” portanto, em vez de termos “capangas” por aí a fazerem propagandas, deveriam estar nas faculdades e com um sério investimento do estado, estudarem línguas e formularem teorias e hipóteses científicos. Teria que ser o pessoal de todas as ilhas para poder haver uma maior e melhor normalização do crioulo. Temos muitas propagandas e poucos estudos o que traduz numa ignorância populacional total sobre o assunto. Este assunto merece a atenção de toda a sociedade cabo-verdiana e não de um grupo de políticos em que uma grande e maioria deles não possuem formações adequadas e não são capacitados para debater o assunto, prova disso é consultar a biografia dos nossos deputados em http://www.parlamento.cv/teste%5C../resultados/res.htm
O ALUPEC não pode ainda ser um instrumento para escrever a “Língua Kabuverdianu” porque apresenta falhas em cima mencionadas e mesmo se fosse é suspeito por que apresenta uma base científica limitada para ser aplicada à nossa sociedade. Não pode ser aceitado e nem imposto por enquanto não houver um estudo mais convincente.
• Mais estudos e menos propagandas!
Mrvadaz
#Kabuverdianu puru é uma expressão designada para aquele(a) que tem opinião para tudo e todos
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=23376&idSeccao=527&Action=noticia
Não tenho nada contra o “k” e muito menos contra o ALUPEC mas os argumentos dos capangas e outros a favor da oficialização do crioulo até hoje não me convenceram. Eu pergunto, quais são as reais necessidades que temos em oficializar o crioulo? É uma questão social, política, económico ou social (de um grupinho)? Em que medida ganhamos com a oficialização do crioulo? Costumam dizer de que as pessoas que estão a opinar ou argumentar contra a oficialização do crioulo são “ riasionarius y katxor di dos pé” e que eles não têm o conhecimento científico sobre a matéria, que devem aprender com os cientistas como o senhor Manuel Veiga. Não é preciso esforçar muito ou ser linguista para perceber a falha do alupec e a sua imposição.
O senhor Manuel Veiga é cientista, devemos aprender com pessoas como ele mas isto não nos dão o dever de ser a cobaia dele. Ele é um cientista e respeito isso mas não lhe dá o direito de aplicar as suas teorias e as suas conjecturas na nossa sociedade. Um cientista pesquisa e com provas experimentais, apresenta factos científicos. Durante as provas experimentais ele deve seguir uma determinada ética. Não podemos aceitar certas suposições ou conjecturas como verdades absolutas. Resumindo, o ALUPEC é um trabalho (teoria) de um ou mais autores que está a ser imposto politicamente na sociedade cabo-verdiana. O ALUPEC não passa de uma conjectura ou teoria porque:
• Não é aplicável a toda a população cabo-verdiana. Estamos numa democracia, precisamos de um estudo que comprova a sua aceitação em mais de 50% da população;
• Não existência de um consenso à volta da grafia. O “k” continua a ser uma dor de cabeça para muitos que o utilizam;
• Não uniformidade . O argumento de que cada pessoa vai escrever como ele fala por isso não vai dividir o barlavento e sotavento é tretas. Não existe nenhuma língua em que a mesmo objecto ou coisa escreve de forma diferente e regiões diferentes. Por exemplo o vinho é vinho no Porto, Lisboa, Açores e Madeira e nunca é “binho” como as pessoas de norte pronuncia. Em Cabo Verde teríamos “Kabalu” em Santiago e “Kavol” ambas as palavras para designarem o cavalo em português. Neste sente o crioulo seria uma língua super chata;
• Carece de expressões técnicas. Se eu pedir-vos para me definirem o milho ou cuscuz em crioulo vocês conseguem com muita facilidade mas seu pedir-vos para definirem a planta do milho ou a clorofila que constitui a sua folha e lhe dá a cor verde, de certeza que teriam muitos problemas. O crioulo é uma língua prática e pouco teórico e precisa de um maior e sério desenvolvimento e não uma simples teoria. Não vamos fugir do português para depois lhe “traduzi-la” em “k” e “s”;
• Pouca credibilidade. ALUPEC é pouco credível, dos poucos estudos existentes e a sua materialização, não lhe dá a credibilidade de “ Língua Kabuverdianu” portanto, em vez de termos “capangas” por aí a fazerem propagandas, deveriam estar nas faculdades e com um sério investimento do estado, estudarem línguas e formularem teorias e hipóteses científicos. Teria que ser o pessoal de todas as ilhas para poder haver uma maior e melhor normalização do crioulo. Temos muitas propagandas e poucos estudos o que traduz numa ignorância populacional total sobre o assunto. Este assunto merece a atenção de toda a sociedade cabo-verdiana e não de um grupo de políticos em que uma grande e maioria deles não possuem formações adequadas e não são capacitados para debater o assunto, prova disso é consultar a biografia dos nossos deputados em http://www.parlamento.cv/teste%5C../resultados/res.htm
O ALUPEC não pode ainda ser um instrumento para escrever a “Língua Kabuverdianu” porque apresenta falhas em cima mencionadas e mesmo se fosse é suspeito por que apresenta uma base científica limitada para ser aplicada à nossa sociedade. Não pode ser aceitado e nem imposto por enquanto não houver um estudo mais convincente.
• Mais estudos e menos propagandas!
Mrvadaz
#Kabuverdianu puru é uma expressão designada para aquele(a) que tem opinião para tudo e todos
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=23376&idSeccao=527&Action=noticia
14 comentários:
É a primeira vez que visito este blogger , pois alguém enviou - me por e - mail e nem faço ideia quem seja . Certamente foram ao Liberal e viram o meu endereço electrónico
e aqui estou eu dando o meu parecer
O Alupec não passa mesmo de propaganda e querem impingi - lo à
força a todos quer concordemos ou não . Os alupecantes que deixem os outros em paz .
Amigo marcos,
O teu txt mostra a enorme confusão em torno de um assunto que à partida devia ser passivo de consenso. A possibilidade de podermos escrever em criolo com base em regras definidas e aceites é claramente uma necessidade que temos enquanto povo. O ALUPEC é uma proposta e pelo facto de ter sido muito mal socializado tem gerado resistências de toda parte. Não sei se já estudaste a proposta para conhecer a coisa por dentro. Lamento discordar mas não concordo que os pontos destacados sejam falhas do ALUPEC. Ao contrário podem ser aspectos que ficaram por esclarecer e consensualizar e hoje geram toda especie de mal entendidos.
A valorização da lingua materna passa necessariamente por uma norma uniforme de escrita que abra espaço à criação e desenvolvimento de ideias pelo criolo.
Naturalmente o criolo se apropria de outras linguas e mais uma vez digo-te que consigo falar de qualquer assunto cientifico, humano, cultural, a partir do criolo. Já escrever é outra história.
Portanto uma coisa é termos necessidade de um alfabeto normalizador, outra coisa é nos ser imposto uma proposta que ainda não é de modo algum assimilada.
Já escrevi uma opinião sobre isso no meu blog e recebi uma reacção de um cabo-verdiano que vive na holanda. Mt esclarecedor:
http://pedrabika.blogspot.com/2009/05/alupek-e-ke-tita-dividi-barlavente-y.html
http://pedrabika.blogspot.com/2009/05/alupec-ti-ta-dividi-barlavento-ma.html
E aqui podes ler directamente da fonte.
http://alupec.kauberdi.org/
O desafio meu amigo é justamente a nossa independência cultural. E esse é uma missão de todos, não de herois e nem supostos pseudos. Daí a necessidade da nossa geração se posicionar sem resistências, mas com lucidez.
um abraço.
Karu Limarias,
Nha opinion sobri Lingua Kauverdiana sta na Kauverdianu.Blogspot.com, sen radikalismu nen terorismu verbal.
Tradução:
Caro Limarias,
A minha opinião sobre a Língua Caboverdiana está no meu Blog Kauverdianu.blogspot.com, sem radicalismo nem terrorismo verbal.
PS: O crioulo existe enquanto Língua de cada um e de cada qual... o caboverdiano será a lingua de todos os nativoscaboverdianos.
- Seja construtivo
Ofendido, nho da un "koxi" di kural di nho(diferente de "Kóxi" que significa um pouco de alguma coisa.)de opinião ago, nho sta rasebe un Koxu : Capanga, no sentido em que é utilisado neste seu texto, temos "capanga" que defende com argumentos e "capanga" que ataca moinhos de vento.
Espero que a "alimária" continue a mandar muitos "koxi" onde (de)mostra alguns "tópicos" de interesse linguístico para que nós restantes alimárias deste grande curral.cv continuemos a comentar até que a luz se faça...
Mais, eu estou consigo,aos "capangas" (plural)em diferendo eu clamo:"mais estudos e menos propagandas!"
Caro anónimo! É com muita pena estás a tentar comparar arroz com açúcar, isto é, uma simples opinião com acto de terrorismo ou radicalismo. Sei quem és, deixaste de acusar o meu português para me acusar de terrorista. É só uma opinião independentemente de teres gostado ou não.
Fica bem!
Amílcar Aristides - TIDI
Antes de mais muito obrigado pelo seu comentário, lamento não teres percebido a minha opinião. Nunca posicionei contra o crioulo, libertação cultural, ALUPEC só apresentei falhas que devem ser estudadas mais profundamente para um eventual normalização científico e não política. O ALUPEC além das falhas apresentadas, mal socializada (como disseste), eles querem impor esta base na sociedade cabo-verdiana para ser aceite como "Alfabetu Kabuverdianu". O seu texto foi muito esclarecedor mas não convincente para uma real necessidade da oficialização do crioulo, sobretudo sob essas condições. Sobre o http://alupec.kauberdi.org/, há muitos que consultei o site mas continua com as mesmas falhas de sempre.
Cumprimentos,
marcos, deves ter sentido pelas reacções que o teu texto picou as sensibilidades. Digamos não indicado para cardíacos inflamados.
A questão é que há uma "luta" preconceituosa na nossa sociedade sob o qual estamos todos sujeitos.
O ALUPEC é só um alfabeto, não passa disso. O resto são riolas e da forma como tu te posicionas-te deixas-te mt flanco para oportunistas que atacam o ALUPEC e constranges aqueles que lutam pela dignificação do criolo.
Repara que quem é contra o ALUPEC associa essa proposta ao BADIU. Já reparaste?? É subtil e podes não concordar comigo, mas há essa resistência implícita que transcende o ALUPEC e nunca é feito de forma verdadeiramente franca. Nunca se diz efectivamente o que incomoda e o ALUPEC vulgo Manel Veiga é um alvo fácil, mesmo porque a personalização que o mesmo faz do criolo, hostiliza as hostes que se afastam do continente e do badio.
Completamente nada a ver. Eu estou para além disso, mas noto!
Prefiro outro nível de debate e o João Branco acabou de socializar uma fonte interessante.
http://cafemargoso.blogspot.com/2009/05/um-cafe-curto_18.html
1abrx
Caro "kaza di limarias",
Telegraficamente.
Vamos lá ver, sem equívocos nem cafusão, não me parece que saiba quem eu sou, e mais, nem tinha que saber.Ou tinha?
O meu comentário vale o que (não) vale! Agora (modéstia a sua dizer "simples opinião"),... não me parece que o Liberal, um jornal digital lido por n internautas, tenha avaliado e publicado o seu texto como sendo de "simples opinião"... É só reparar bem na qualidade/quantidade dos comentários a respeito do seu texto... - globalmente "favoráveis!
Da minha parte só lhe posso pedir, se me é permitido pedir: mande publicar mais artigos e, por esse meus parabéns!
...
Outra coisa, interessa-me muito que os anónimos tenham/divulguem as suas OPINIÃO(Ões)/comentário(s) sobre as línguas naturais, ... sobre "a visão" que têm do CCv...
Duas notas:
1. Este anónimo a que faz referência sou eu http://www.Kauverdianu.blogspot.comSe voltar a ler o meu comentário verá que estava a fazer referência ao teor dos meus posts no referido blog...
2. Sobre o seu "...deixaste de acusar o meu português..." eu também tenho telhados de vidro... por outro,"não sou gramático nem purista da língua e nem faço parte de nenhuma equipa de rewriters..." enfim, isto para lhe informar que esse de "... de acusar o meu português" ... não é da minha autoria...
Tudo espremido para que fique claro, se este comentário for publicado digo:Sobre a o seu Português e do português de muitos outros caboverdianos não costumo comentar/falar na blogosfera... nem me interessam!
Tenha um bom festival de Gamboa!Fique bem! Et.
Nhos e un kanbada di ignorantis ta da pareser sobri un asuntu ki nhos ka ta dumina. E midjor nhos ba kosa santxu. Nen katxor di dos po nhos ka e. Nhos e pior inda ki katxor. Nhos kuntinua ta ladra, ta uba mo ...
Amílcar Aristides - TIDI
Mais uma vez muito obrigado pelo seu comentário! Para dizer a verdade se todos os defensores do Crioulo fosse como tu dificilmente teria a mesma opinião sabes porquê? O teu método é simples, mostras o lado positivo e o caminho das coisas sem aberrações e imposições. Percebeste o meu ponto de vista, posso até ter ferido algumas sensibilidades mas confesso que não foi a minha intenção. Queria só mostrar as falhas e dizer que as coisas não pode ser imposta. Porquê que eles não façam como tu? Mostrando o lado bom e estar aberto às críticas? Muitos deles querem é aparecer e impor as coisas isso sim me incomoda como cidadão. AMI É BADIU DI FORA, e não vou enveredar este caminho do ALUPEC ser badiu porque não acho que é. Uma coisa ainda me incomoda, se a ideia é padronizar a escrita para quê escrever como falamos sendo existem expressões diferentes para ilhas diferentes? O quê que me dizes acerca disso?
Cumprimentos,
MRVADZ
Caro anónimo!
Perante o seu comentário só me resta aqui publicamente pedir desculpa. Certo? Não esqueças do seu "Seja construtivo". Portanto independentemente de teres achado ou não o meu texto como uma simples opinião foi essa a minha intenção e a intenção de que foi publicado no Liberal Online. Se não és nenhum rewriters não te preocupes com isso porque também não sou. Obrigado pela sua resposta!
Fica bem!
MRVADAZ
Caro Gabriel Ki Ta Mamado Pa Caga,
Independentemente de teres gostado ou não esta é e continua a ser a minha opinião sobre o assunto. Mesmo se falares um monte de besteira não vou acusá-lo porque é a sua opinião sobre o assunto ou sobre nós por isso respeito isso. obrigado por ter participado no debate!
MRVADAS
Mi nta intendi ma nu debi skrebi na kriolu pa bu poe pa fora kuse ki sta na fundu nos alma. Na tudu tera i na tudu kau ta valorizadu lingua mae. Inton kel riola li e tudu un perda di tempu. Nada a ver!!
Si nu sta ben skrebel ku ALUPEC ou di maneras di kada kual ta parsen me ka inpurtanti. Mas inpurtanti e skrebi. Ratxa nu bai. Inda e ka mesti ser ofisial. Nu ba ta skrebi i nu ba ta obi kritikas. Dipos padron ta ben.
Ago ka nu skesi di odja na ALUPEC e modi. Asi nu podi kria otus padron i midjora kel ki dja studadu. Si nou nu ta fika si.
Monti Dotor, kada kenha na si puleru ta manda boka i si nu ka ta bai nunkau. Nos moku ki ta perdi.
Nhos da nhos kontribuison. Sima txeu algen sta ta fazi e sima ki na sis menti, la fundu, inda es ka ta xinti livri pa spresa i nen pa seta kuse ki e liberdadi kultural.
1ove
Ixatu Amílcar!
Ami kriolu nskreveba, nta skrevi y nta torna skrevi sertu? Nta dxobi ALUPEC sima nkustuma ta dxobeba el y ku un vison kritiku. Si nu ka pensa na interesi pesoal un dia nu ta txiga a padronizason sen nkrenka. Si nu tenta midxora ALUPEC sen impol si kalhar nu ta bai lonji y mutu mas lonji. Por isu nta fla pa mi ALUPEC ka ten katigoria di ser konsideradu "ALFABETU KABUVERDIANU" ou pelo menus por enkuantu nau. Ken sabi un dia mas tardi ora ke stiver mas disenvolvidu. Nta da nha kontribuison ku kritika a falhas di ALUPEC k mesti ser midxoradu antis ki nu npodu el komu nos lingua. També nka sta odxa nos kultura dipendenti so pmd kriolu ka sta ofisialisadu, si é sobrivivi desdi indipendensia, oji e ka sta ser dipendenti. Si uns da kontribuison ku ses dos ou mas teoria kela ka ta das direitu a ben pol pa nos tudo. Sima nflaba nta kontinua ta fla:
MAS STUDU Y MENUS PROPAGANDA!
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